Recorreu-se a formas adaptadas de modelo japonês, às quais se somaram outras experiências, com ênfases diversas segundo a moda: direção participativa por objetivos, ilhas de produção, grupos semiautônomos, contratos de qualidade total etc.

A reestruturação foi tão intensa, ao longo da década de 1970 principalmente, que é possível referir-se a um novo modelo produtivo, pós-fordista e pós-taylorista. As mudanças ocorreram em vários níveis, na organização interna das empresas (especialização flexível, intensificação da automação, descentralização etc.) e no conjunto da estrutura produtiva. Nesse quadro, a gestão participativa deve ser analisada como uma das tantas estratégias empresariais na busca de aumentos de produtividade.

No Brasil, essas propostas, embora difundidas, tiveram muito de modismo. Observaram-se:


  • bombardeio pelos meios de comunicação: publicação de livros, seminários. Muitas vezes a GP foi apresentada como a solução mágica dos problemas administrativos;
  • aplicação localizada por empresas de consultoria;
  • fase de adaptação e esgotamento;
  • fase de superação e busca de outra novidade.


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