Qual o conteúdo desse modelo?
As respostas são as mais diversas, destacando-se os cinco focos frequentes de atenção:

1) Relação capital-trabalho:

• o regime fabril baseado na cooperação entre capital, gerências e empregados, em vez do caráter conflitivo, que teria caracterizado o fordismo;

• o trabalhador engajado à empresa, com sentimento de identificação, compromisso e pertencimento a ela, com a contrapartida da concessão, pela empresa, de benefícios, como o emprego vitalício;

• a valorização do saber operário, expressado em políticas de qualificação permanente e na incorporação de inovações no processo produtivo, a partir das sugestões de cada trabalhador, em foros como os círculos de controle de qualidade - CCQs.


2) Organização do processo de trabalho:

• aumento da unidade de trabalho. A tarefa, o ciclo de movimentos e/ou operações a cargo de um indivíduo ou de um posto de trabalho;

• a alternância de trabalhadores entre os diversos postos, como instrumento de capacitação e motivação individuais e forma de romper com as rotinas repetitivas que limitam a criatividade;

• o trabalho em equipes ou “células”, realizado na Toyota, rompe a própria noção de posto de trabalho e confere certa autonomia dos coletivos de operários;

• a atribuição das tarefas de controle de qualidade do produto e/ou manutenção de máquinas e equipamentos aos operários da produção.



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