2 - Críticas à reengenharia

Para muitos, no entanto, a reengenharia não propõe nenhum conceito novo, em matéria de administração. Na verdade, ela é a reiteração do autoritarismo que sempre esteve presente na administração da força de trabalho.

Com a reengenharia, as antigas descrições de postos e de organização do trabalho - os serviços, departamentos, grupos etc. - não querem dizer mais nada. São aspectos de outra época. O que conta para a reengenharia é saber como queremos organizar o trabalho hoje, levando em consideração as exigências do mercado e das tecnologias contemporâneas. "Os modos de produzir à antiga (taylorista e fordismo) não contam mais para o reengenheiro de empresa”.

As empresas que aplicaram a reengenharia viram o número de funcionários sendo reduzido, seja porque muitos dos departamentos ou “cubículos” simplesmente desapareceram, ou porque apresentaram resistência à mudança e foram demitidos. Nesse sentido, a proposta de “mudança organizacional” reduz as questões que envolvem o processo produtivo a elementos como: custos, prazo de entrega dos produtos, serviços e qualidade do produto.

Assim, nos anos 1990, a reengenharia apresentou-se como o processo técnico necessário para se reverem as regras estabelecidas do processo produtivo.

A reengenharia, de certa maneira, mostrou a importância de se trabalhar e administrar com informações em tempo real as equipes de trabalho, sendo indispensável motivar as pessoas, em razão da performance global.



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