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- Relações empregadores-empregados
No que se refere às relações empregadores-empregados, a ênfase é posta nas atitudes de negociação, cooperação e solidariedade, uma vez que os trabalhadores são considerados os agentes da transformação da empresa. Torna-se, pois, necessário ganhar confiança. Esse tipo de atitude pode representar ameaça ao movimento sindical, na medida em que as empresas tendem a adiantar-se, tomando iniciativas no que diz respeito às reivindicações dos trabalhadores e ao desenvolvimento de acordos e de negociações, embasando-as em vantagens mútuas.
No Brasil,
os PQTs negam a importância da articulação
com o movimento sindical, rejeitando qualquer tipo de negociação
ou acordo com os sindicatos. Essa rejeição é justificada
com o argumento de que não é necessário, pois as
organizações se antecipam à intervenção
sindical no atendimento às demandas dos empregados, em fornecer
melhores condições de trabalho. Tal concepção
consideravelmente discutida pelos sindicatos que afirmam que, com os PQTs,
os trabalhadores passam a ser submetidos a nível muito mais elevado
de dominação, com o agravante de que seus sindicatos, instrumentos
históricos de luta na conquista de melhores condições
de trabalho, são esvaziados. |
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