Nas filiais das multinacionais, a crise e as descobertas de desvios contábeis nos Estados Unidos fizeram aumentar os controles da matriz, o que reduz a autonomia dos executivos locais.

Nas companhias nacionais, a globalização fez subir o nível de concorrência, gerando um aumento da pressão por desempenho.

Nas empresas em geral, a necessidade de resultados de curto prazo, que já vinha aumentando nos últimos anos, agora se tornou questão de sobrevivência. Com o processo de fusões e aquisições e com o enxugamento das empresas, há hoje muito menos postos aos quais os executivos possam ascender. Podem-se citar alguns exemplos de como essas mudanças se refletem no dia a dia:
“Quando entrei na EMC, em 1996, como engenheiro, havia a possibilidade de promoção a cada ano. Isso não existe mais. E não podemos criar expectativas de que vamos ter novos cargos gerenciais no curto e médio prazos", diz Edilson Fuzetti, hoje diretor-geral da empresa de tecnologia.

Apenas dois exemplos para se medir o nível de stress no ambiente organizacional:


  • Em todo o ano passado, a Nokia lançou nove produtos. Neste ano, com a mesma equipe, somente até agosto já foram 15.
  • No início de 2002, a Embratel reduziu de cinco para quatro o número de seus níveis hierárquicos, fundindo as vice-presidências com as diretorias. A quantidade de cargos diminuiu de doze para oito.


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