3 - A balança virou

Nos últimos anos, demissões no alto escalão tornaram-se corriqueiras, e o topo das organizações transformou-se num lugar escorregadio. “Hoje as companhias não podem ter certeza de que vão manter os funcionários-chave para o seu sucesso. O novo modelo de relacionamentos é regulado pelas variações de humor do mercado, de forma que fica difícil pensar em contratos estáveis ou comprometimento de longo prazo", afirma o americano Peter Cappelli, diretor do Centro de estudos de recursos humanos da Escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia.

Passamos do modelo do funcionário feliz para o do funcionário com medo. Na década de 1990, quem dava as cartas eram os profissionais. As empresas faziam filas nas portas das principais universidades e escolas de negócios para literalmente caçar os melhores alunos, às vezes ainda no meio do curso, e os headhunters viviam ocupados prospectando os talentos nas empresas concorrentes de seus clientes.



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