Os novos estudos em ambientes organizacionais apontam que a sensação geral entre os empregados é que as empresas só querem saber dos negócios e estão cada vez menos preocupadas com as pessoas, como indicam as pesquisas de clima da consultoria de recursos humanos Hay.

De acordo com a Hay, de 2000 até hoje, têm-se mantido constantes as taxas de funcionários que acreditam que as empresas estão atentas ao negócio:


  • 83% dizem que a empresa se preocupa com a melhoria dos produtos e serviços;
  • 80% concordam que os líderes estão atentos às mudanças do ambiente externo;
  • Em compensação, o índice de empregados que responderam que os chefes conversam sobre as aspirações profissionais dos subordinados caiu de 54% para 34%.

O número dos que dizem haver boas oportunidades de carreira na empresa, que em 2000 já era de apenas 40%, caiu ainda um pouco mais para 37%. As mudanças no ambiente empresarial criam focos de tensão para os executivos, segundo um estudo da professora Betania Tanure, especialista em comportamento organizacional da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, que entrevistou 626 profissionais de várias das 500 maiores empresas do país.

Quando o trabalhador está em crise, podem-se observar três focos de tensões e de desajustes com a vida da organização:

“Existe atualmente um olhar mais crítico em relação à gestão, e isso acentua o desconforto”, afirma Betania.



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