|
A tendência à crise dos trabalhadores aumenta também devido à pressão das organizações que, empurradas pela alta competitividade no mercado, impõe aos seus trabalhadores a necessidade permanente da reciclagem. Nas oficinas
artesanais, por exemplo, quando a família participava
de todo o processo produtivo, as crianças cresciam ao mesmo tempo
em que aprendiam, já produziam, e o “jeito de fazer”
não mudava. Quanto mais tradicional, melhor. Por exemplo, atualmente na escola de executivos da Telecom, a empresa estatal italiana de telefonia, os engenheiros fazem cursos de atualização, que duram nove meses. Mas, no final do curso, parte do que aprenderam já se tornou ultrapassado, porque no meio um novo tipo de celular ou fibra ótica foi introduzido no mercado. E, é justamente isso que provoca medo, ansiedade no ambiente organizacional. Quando se supõe que se domina uma técnica ou uma rotina de trabalho, novos padrões, metas e desafios são apresentados. |
Copyright © 2010 AIEC. |