| Historicamente, o capitalismo teve que revolucionar constantemente as forças produtivas, bem como as próprias relações sociais de produção. O desemprego estrutural desde o fim de século demarca não apenas o aumento do exército de reserva, mas especialmente o excedente de trabalhadores, ou seja, a não necessidade, para a produção de milhões de trabalhadores.
O desemprego, no entanto, não atinge exclusivamente os trabalhadores não qualificados. Os trabalhadores qualificados também continuam perdendo seus empregos. Na Alemanha, atualmente, quase um milhão de operários qualificados e 75.000 engenheiros, economistas de empresa, físicos e químicos na sua maioria com menos de 35 anos de idade, estão sem emprego. O desemprego dos trabalhadores qualificados triplicou em dez anos.
O núcleo representado pelos trabalhadores estáveis, permanentes, não cessa de diminuir, enquanto o número de trabalhadores precários, terceirizados, em tempo parcial, cresce a cada dia. Esse quadro expressa bem a crise estrutural vivida pelo capital. |
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