• Métodos para testar produtos - Uma das formas para testar os produtos antes de colocá-los em seu “ambiente natural de comercialização” seria a utilização de uma técnica de pesquisa denominada focus group (grupo focal).

Outra maneira, segundo Lodish, Morgan e Kallianpur, professores da Universidade de Wharton, nos Estados Unidos (Empreendedorismo e Marketing, 2002), de se obter a informação mais válida de uma pessoa, é solicitar e receber um pedido para a compra do produto baseado na descrição do conceito.

Também os chamados “testes prévios” são orientados para a obtenção de dados e recomendados quando não existe a possibilidade de sua execução de modo realista; assim, a informação mais válida passa a ser a intenção de compra - uma indicação da possibilidade de a pessoa adquirir o produto após ser exposta ao conceito.

A escala usual empregada para classificar as intenções:

 compraria com certeza,
 provavelmente compraria,
 poderia ou não comprar,
 provavelmente não compraria; e
 não compraria com certeza.

Contudo, vale dizer que é arriscado interpretar as intenções de compra de modo absoluto: os testes de mercado indicam propensão à compra e não tem por pretensão a confirmação de tal probabilidade. Mesmo no caso da resposta compraria com certeza, a cautela em relação à estruturação de estratégias mercadológicas deverá existir.

Atualmente, em nossa realidade nacional, duas cidades têm sido privilegiadas – tanto para a realização de grupo focal quanto para a realização de beta-teste: Curitiba e Brasília porque apresentam:

  • um perfil populacional diverso;
  • uma segmentação demográfica extremamente favorável (diversidade em relação à origem de seus habitantes e grande concentração de renda média, em uma análise per capta em relação ao país); e
  • um comportamento favorável à participação crítica sobre a análise do produto (perfil de formadores de opinião, etc.).


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