3 - A Arena Competitiva de Michael Porter

Seguindo a mesma linha adotada para o relacionamento mensuração de demanda e análise de recursos estratégicos, a proposta de Michael Porter (1980/1990) é proporcionar uma matriz que, considerando a análise da organização em seu ambiente de negócios, trate dos relacionamentos que levem a empresa a um ganho ou a uma perda de oportunidade (análise de oportunidades e ameaças organizacionais competitivas).

A arena competitiva trata da análise do poder de barganha, por parte da empresa, em relação a cinco grandes grupos de influência:

1) Fornecedores – distribuidores, fornecedores diversos, colaboradores, dentre outros;
2) Clientes – clientes diretos e indiretos (como intermediários, dentre outros);
3) Produtos Substitutos – aqueles que concorrem de forma indireta (exemplo de sabão em pedra e sabão em pó);
4) Concorrentes – aqueles que concorrem de forma direta, em um mesmo setor;
5) Entrantes – concorrentes, diretos ou indiretos, em potencial (que ainda não atuam no mesmo mercado que a empresa, mas que pretendem atuar).

Além das cinco forças competitivas, Porter propõe a análise de outras grandes três fontes de influência para a situação competitiva da empresa:

1) ação governamental e forças reguladoras de mercado;
2) mudanças tecnológicas que reflitam na proposta de valor do produto ou na dinâmica do mercado; e
3) crescimento e volatilidade da demanda de mercado (que pode ser influenciado, muitas vezes, devido a alterações do perfil de consumo).



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