| 2
- Visão Estratégica e a Entrada de Mercado
Nenhum projeto pode ter a pretensão de ser absoluto e imutável. A própria dinâmica da estratégia empresarial deverá ser capaz de gerar novas necessidades e a flexibilidade deve ser a palavra-chave. O conceito de planejamento estratégico tem recebido grande contribuição com o advento da formulação de estratégias competitivas, cuja análise permite um melhor entendimento do mercado em que a empresa está inserida e possibilita a formulação de estratégias eficientes, que possam permitir o alcance de seus objetivos estratégicos e identificar vantagens competitivas para o seu negócio (ratificando a proposta apresentada por Harvard com a RBV). Estando acertada a razão de ser da empresa em sua missão, deve-se considerar, em seguida, a visão de futuro. A visão de futuro deve ser revista, de tempos em tempos, segundo Porter (1985), em razão da entrada de novos concorrentes no mercado, da ameaça sofrida pela colocação no mercado de novos ou revitalizados produtos e serviços substitutos, do poder de barganha dos clientes, do poder de barganha dos fornecedores e da rivalidade entre os concorrentes atuais (Cinco Forças Competitivas de Porter). A visão estratégica da organização deve ser revista à luz da satisfação das novas necessidades de seus clientes. Tudo o que a organização realiza, tudo o que planeja parte de um só princípio: o cliente é a alma da empresa. E em nenhuma empresa é diferente. Para que a empresa
possa investir de forma assertiva em função da satisfação
dos clientes e na qualidade do trabalho executado – procurando ser
cada vez melhor naquilo que se faz –, a mensuração
da demanda deverá considerar todos os fatores estratégicos
competitivos; assim, não se trata de uma análise imparcial,
e sim, de uma análise balizada em parâmetros pré-estabelecidos.
Nesse sentido, devem-se considerar os fatores internos da organização,
seus pontos fortes e seus pontos fracos, e os fatores externos, quais
sejam, ameaças e oportunidades (Swot). |
Copyright © 2010 AIEC. |
|