Resumo

O diagnóstico estratégico é a primeira fase do processo de planejamento estratégico e procura responder à pergunta: "qual a real situação da empresa quanto aos seus aspectos interno e externo?"

Seus componentes apresentam-se como: visão da empresa (resultante do consenso do que a empresa pretende ser); análise ambiental (externa e interna) da organização; análise dos concorrentes (estudo do potencial da concorrência).

A análise ambiental do diagnóstico lida com os seguintes elementos: pontos fortes (variáveis controláveis que favorecem a empresa, em relação ao ambiente; pontos fracos (variáveis controláveis que desfavorecem a empresa, em relação ao seu ambiente); oportunidades (variáveis externas e não controláveis que promovem condições favoráveis); e ameaças (variáveis externas e não controláveis que podem gerar situações desfavoráveis para a empresa).

A análise externa examina a relação entre a empresa e seu ambiente, identificando as oportunidades e ameaças e a sua posição produto-mercado atual e futura. Já a análise interna busca identificar as fragilidades e as qualidades da empresa, comparando-as com a concorrência direta ou potencial. Também é realizado exame dos pontos neutros.

A identificação dos pontos fortes, fracos e neutros deve ser feita considerando as capacidades para execução das atividades-fim e atividades-meio e os recursos necessários à satisfação da missão e dos objetivos organizacionais.

Para haver definição dos pontos fortes, fracos e neutros, o administrador deve analisar as seguintes dimensões: 1) funções a serem analisadas: marketing, finanças, produção e recursos humanos; 2) aspectos organizacionais; 3) abrangência do processo; 4) nível de controle; 5) critérios de avaliação; 6) obtenção de informações.

A análise dos concorrentes é importante para o planejamento estratégico porque a empresa passa a conhecer melhor os seus principais concorrentes e situar-se melhor no seu segmento de mercado e estabelecer a sua vantagem competitiva.



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