| b)
Estratégias de diversificação vertical
- outra forma de diversificar é buscar, criar ou desenvolver
novos serviços ou produtos para oferecer à mesma clientela
tradicional. Essa estratégia também costuma ter probabilidade
de sucesso, pois estamos oferecendo serviços ou produtos
novos para um público fiel, que já nos conhece e respeita
nossa seriedade e competência. Contudo, aqui também
há margem para riscos, pois ninguém pode garantir
que o novo produto ou serviço irá atender adequadamente
às preferências ou às necessidades do nosso
público tradicional. É chamada diversificação
vertical porque sai do quadrante 1 para o 3, numa linha vertical
conforme o quadro. |

| c)
Estratégias de diversificação diagonal -
a estratégia oferece serviços ou produtos novos para
clientes que não conhecem a organização. Diferentemente
das anteriores, essa estratégia costuma ter menor probabilidade
de sucesso, pois, nela, a organização passa a oferecer
serviços ou produtos novos para um público que não
a conhece. Há, contudo, maior margem para riscos, porque
não se pode garantir que o novo produto ou serviço
irá atender adequadamente às preferências ou
necessidades de um público que não conhece a empresa.
Quando se inicia um novo negócio ou se organiza uma nova
entidade, de certa forma ocorre a mesma coisa, pois se trata de
serviços ou produtos novos para um público novo. É
por isso que as estatísticas têm mostrado que, de cada
dez iniciativas de novas empresas, entre sete e nove não
são bem-sucedidas, fechando suas portas num curto prazo de
tempo. |
O
índice de “mortalidade infantil” das organizações
sobe mais, principalmente nos setores mais dinâmicos da economia,
nos quais o índice de inovação é muito grande,
como ocorre nas áreas de informática, internet, telecomunicações
e biotecnologia. Essa estratégia sai do quadrante 1 e percorrendo
a diagonal da tabela, vai para o quadrante 4.

| d)
Estratégia de diversificação ancorada nas competências
básicas - para identificação e análise
de estratégias de diversificação é útil
apoiar-nos em análises anteriores sobre as competências
básicas (core competencies) de pontos fortes da empresa.
Se a competência principal de uma empresa é, por exemplo,
mecânica fina, pergunta-se: em quais produtos e mercados essa
competência poderia ser mais bem explorada? Um bom exemplo
é o da Du Pont. A par das competências químicas,
a empresa foi responsável por mais de 30 descobertas científicas
ou itens com tecnologia de ponta, como o nylon, o fio elastano lycra
e o fluorcarbono teflon, fazendo que uma de suas competências
mais fortes fosse identificada como segurança. |

A combinação
dos vários tipos de estratégias deve ser voltada para
o aproveitamento de todas as oportunidades possíveis, utilizando
a estratégia certa, no momento certo.
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