4 - Reações à mudança

Mudança organizacional engloba o futuro, sinônimo do desconhecido, que traz incertezas. Cada mudança produz reações que oscilam entre a adesão e a resistência.

As mudanças de comportamento exigem alterações de atitudes, que são influenciadas pelos grupos sociais. Por isso, os motivos das reações frente às mudanças das formas de agir devem ser examinados dentro da hierarquia de cinco níveis de complexidade: 1) nível do indivíduo; 2) nível de grupo; 3) nível da organização; 4) nível do ecossistema; e 5) nível da sociedade.


1) Nível do indivíduo
– É necessidade inata pessoal manter-se estimulado(a), tornar-se curioso(a) e sempre estar buscando novidade em seu ambiente, principalmente se esse é de natureza estável (por isso, pouco estimulador). Isso se explica por que, com a repetição, as coisas deixam de ser novidades (“habituação”) e acabam cansando. Porém, quando o indivíduo se defronta com a possibilidade de qualquer mudança, prevê situações futuras com efeitos desconhecidos e promessas incertas, sendo natural que isso provoque certo grau de ansiedade. A consequência é o medo e a desconfiança inicial a qualquer proposta de alterações, que pode ser seguida de resistências em graus variáveis.

Tanto a curiosidade quanto a insegurança são reduzidas ou ampliadas pela aprendizagem das experiências passadas, em todos os campos da vida. Muitos participantes não só aceitam como buscam mudanças, enquanto outros, diante de toda e qualquer alteração, veem uma série de perigos. Por isso, é importante que o administrador conheça os seus subordinados, pares e superiores hierárquicos, pois precisará lidar com toda diversidade de reações. Também nesse processo reaparece a necessidade de fluxo de comunicação transparente, que leva às pessoas informações completas e fundamentais.



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