Se, por um lado, um aumento da concorrência propiciou maior diversidade de opções para os consumidores, por outro, representou um duro impacto para a indústria nacional, que, em sua maior parte, não estava preparada para o aumento da concorrência. Frente a essa situação, o setor industrial e os demais setores que estavam expostos à concorrência dos importados defrontaram-se com um dilema: ou ajustavam suas estruturas de produção ou não sobreviviam.

Cabia, em última instância, ao mercado escolher as firmas sobreviventes.

Para as firmas sobreviventes, a adoção de novos e mais modernos processos de gestão e produção foi o caminho encontrado para a continuação de suas atividades. Setores como: vestuário, calçados e brinquedos foram os que mais sofreram com a concorrência importada, enquanto nos mais tradicionais, como o alimentício, os efeitos foram menos sentidos.

Em linhas gerais, a abertura comercial sinalizou um aumento no processo de modernização produtiva e afetou de forma bastante heterogênea a base produtiva.



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