Na tabela a seguir, estão sinalizados os comportamentos apresentados pelas taxas de desemprego na Grande São Paulo, entre 1991 e 2002.

Os dados contidos nessa fonte sinalizam uma tendência de aumento do desemprego, não importando a fonte de dados da pesquisa (PME ou PED).

Taxa de Desemprego na Grande São Paulo: 1991 – 2002

PED**
1991
5,5
11,6
1992
6,5
14,9
1993
5,7
14,7
1994
5,4
14,3
1995
5,2
13,2
1996
6,3
14,9
1997
6,6
15,7
1998
8,6
18,2
1999
8,3
19,3
2000
7,5
17,7
2001
6,4
17,5
2002
8,4
19,0

Fonte: Conjuntura Econômica, jan 2002.
* Pesquisa Mensal de Emprego – PME.
** Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED.

Os dados a seguir mostram outra situação preocupante. A qualidade dos postos de trabalho está piorando nas seis maiores regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

A Pesquisa Mensal de Emprego – PME indicou, ao longo dos anos 1990, aumento considerável na proporção dos empregos sem carteira assinada em relação ao total de emprego gerado. Em outras palavras, verifica-se tendência para a precarização da qualidade do emprego por meio da redução do emprego formal em benefício do emprego informal e do aumento de trabalhadores autônomos.

Por emprego precário, entende-se por aqueles postos de trabalho em que não são cumpridos os benefícios que a carteira assinada pode proporcionar, tais como: 13º salário, férias, seguro maternidade etc.



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