| Certamente, essa tendência tem muitas implicações para o gerenciamento logístico, não sendo menos importante o desafio de integrar e coordenar o fluxo de materiais de uma variedade de fornecedores, em geral estrangeiros, e, ao mesmo tempo, gerenciar a distribuição do produto acabado por meio de vários intermediários. No passado, eram frequentes os casos em que o relacionamento com os fornecedores e clientes (como distribuidores ou varejistas) era mais do tipo adversário do que cooperativo. Ainda hoje existem companhias que procuram alcançar redução de custos ou aumento nos lucros à custa de seus parceiros. As companhias que procedem desse modo não compreendem que a simples transferência de custos para clientes ou para fornecedores não as torna nem um pouco mais competitivas.
O motivo para isso é que, ao final, todos os custos caminharão para o mercado, para serem refletidos no preço pago pelo usuário final. As companhias de ponta reconhecem a falácia desta abordagem convencional e procuram tornar a cadeia de suprimentos competitiva como um todo, pelo valor que elas adicionam e os custos que elas reduzem em geral. As empresas compreenderam que a competição real não é feita entre uma companhia e outra, mas entre as cadeias de suprimentos. Deve-se reconhecer que o conceito de gerenciamento de cadeia de suprimentos, uma vez que relativamente novo, em verdade não é nada mais que uma extensão da logística. O gerenciamento logístico está primeiramente preocupado com a otimização de fluxos dentro da organização, enquanto que o gerenciamento da cadeia de suprimentos reconhece que a integração interna por si não é suficiente. |
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