Acrescente-se a isto que, dentro deste novo espaço – o da sociedade global –, o Estado-nação sofre um certo enfraquecimento frente ao poder das organizações regionais e transnacionais, perdendo muito do seu poder diante da influência dos macroagregados globais e do mercado mundial. Vem dividindo, também, seu poder político com outros órgãos da sociedade civil, passando a incorporar a função de controlador, coordenador e gestor das políticas públicas.

Para respondermos aos desafios da Sociedade Global, impõe-se, necessariamente, pensar e agir nos diversos níveis – local, regional, nacional, regional-internacional e mundial – coordenadamente. No entanto, uma intervenção múltipla – em vários níveis, desde o local ao mundial – para ser minimamente bem-sucedida, requer formas mais amplas de governabilidade, e o círculo vicioso se fecha: sem coordenação não há governabilidade, sem governabilidade não há coordenação.



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