Embora seja o Estado que escolhe seus interlocutores, há no corporativismo uma troca, uma intermediação de interesses, pois o corporativismo depende de uma troca política, na qual se efetiva acordo entre os interesses organizados, e os organismos oficiais, para o estabelecimento de modelo de representação formal e de negociação. Isto nos mostra que a ação do Estado não é suficiente para fundar um sistema de intermediação no molde corporativo.

Nesse modelo, observamos a existência de um duplo efeito: a atribuição de status confere aos grupos vantagens e privilégios, mas impõe limitações e obrigações restritivas. Qualquer atribuição de status significa que, por um lado, os grupos auferem vantagens e privilégios, mas, por outro, têm que aceitar certas limitações e obrigações restritivas.

Há a ênfase no associacionismo como elemento de ligação política entre os indivíduos e a esfera pública. O pluralismo concentra-se nos mecanismos institucionais de autorregulação dos governantes com o objetivo de controlar a emergência da tirania.



Copyright © 2010 AIEC.