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seja mais importante discutir o que a moeda não é. A moeda
não é uma poção mágica, um elixir alquímico,
uma varinha de condão, ou a lâmpada maravilhosa de Aladim.
A moeda não tem o poder de fazer com que coisas surjam do nada...
não?! Fica difícil, portanto, não acreditar no poder mágico da moeda em um mundo onde fortunas homéricas são criadas da noite para o dia por obra e graça dos passes de mágica da pura especulação financeira. Speculum... Parece até que vivemos, mesmo, num mundo virtual, espectral, de imagens e sombras, reflexos espelhados. E nós, pobres leigos, ficamos a pensar como é possível um mundo onde a tal da “moeda” – e esta coisa ainda mais incompreensível que parece receber o nome de “política monetária” – operam “acima do bem e do mal”, aparentemente divorciadas daquilo que para nós parece ser a “prova dos nove” do real: a tal “base física da economia”. Na verdade, para nós, leigos, esta tal “política monetária” parece conspirar contra os interesses da economia. Bem, mesmo nós, leigos atormentados por um dialeto tecnocrático chamado “economês”, que nos inspira terror e desespero, temos uma vaga noção de alguns temas do nosso passado recente. Vamos, então, relembrá-los. Lemos que
as proposições keynesianas foram hegemônicas durante
todo o período que vai de 1946 até 1970. |
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