A multiplicação de identidades possíveis, o reconhecimento do diverso, das diferenças, no interior de uma única sociedade – atualmente, de um mundo globalizado –, o fenômeno da “macdonaldização”, por um lado, e da “tribalização”, de outro, parecem ter diluído, fragmentado o conceito de identidade.

Mas o que significa identidade? Se a identidade emerge quando sujeitos políticos se constituem, e, neste sentido, permite a criação de um nós coletivo que leva à ação política eficaz, precisamos refletir sobre aquilo que nos constitui como sujeitos políticos, a maneira como elaboramos a fala sobre nós mesmos, identificando o que significamos como imagem e como feixe de relações, cartografando um espaço próprio, assumindo uma condição.

Falar de identidade implica falar da emergência de uma condição comum que perdura apesar das diferenças específicas, implica a promoção de um reconhecimento.



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