O que existe em comum entre as várias organizações que fazem parte do terceiro setor é a ausência de finalidade lucrativa, como insinua a denominação que estas organizações recebem nos Estados Unidos – not-for-profit. Mas será que esta definição pela via negativa basta para entendermos o Terceiro Setor? Como explicar a lógica deste segmento que surge, surpreendentemente, entre o público e o privado? Como entender este setor que mobiliza recursos privados para fins públicos?

O Terceiro Setor – composto de organizações sem fins lucrativos que, tradicionalmente, dedicavam-se às práticas filantrópicas, à caridade e ao mecenato – incorporando o conceito de cidadania e dando ênfase ao trabalho voluntário, emerge em meio à crise do Setor Público, corroborando, inicialmente, para que o Setor Privado firme-se como paradigma de eficiência e de gestão, pois – e isso seja, talvez, difícil de entender – a “lógica” do Terceiro Setor substitui o ou/ou pelo e/e. O que isto quer dizer?



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