Se, até bem pouco tempo atrás, a tônica dominante eram as ações filantrópicas pontuais – tais como efetuar doações de cestas básicas, brinquedos e remédios para asilos, creches e entidades assistenciais –, hoje tais práticas não poderiam ser mais anacrônicas. Não faz parte do repertório das empresas investimentos em “filantropia de ocasião”. As ações sociais devem ser muito bem planejadas e integradas aos valores, à cultura, à identidade e às atividades da empresa. Cada vez mais, as empresas vêm integrando os princípios da responsabilidade à gestão estratégica, em vez de tratá-los como acessório destacável.
Segundo dados do Instituto Ethos, o “terceiro setor” movimenta trilhões de dólares. A entidade americana Business for Social Responsability – BSR – congrega 1.400 empresas americanas que assumem ter compromissos sociais. Essas empresas –, em sua maioria, multinacionais – somam faturamento anual acima de 1 trilhão de dólares. O Brasil apenas recentemente começou a levantar esses dados. A “Kanitz & Associados” realizou uma pesquisa na qual demonstrou que as 400 maiores entidades assistenciais brasileiras arrecadam anualmente 1,2 bilhão de reais. Em uma pesquisa conduzida em 1999 pela GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – mais da metade dos 273 casos levantados afirmaram dar apoio a algum tipo de ação social. |
Copyright © 2010 AIEC.
|
|