Por outro lado, quanto aos propósitos que norteiam as ações sociais das empresas, é necessário considerarmos não ser apenas a organização da sociedade civil que precisa ser fortalecida, mas, sobretudo, as articulações entre as partes, visando à integração harmoniosa e produtiva. Preocupar-se apenas com a organização da sociedade, sem levarmos em conta a necessidade de costurarmos suas articulações, apenas acirrará conflitos de interesses e divergências de opinião.

Não podemos esquecer, também, que as empresas, ao se disporem a assumir seu papel socialmente responsável, podem ter a tentação de enveredar pelos já conhecidos caminhos do assistencialismo. Neste tipo de modelo, promove-se uma organização dependente e desarticulada. Isto não está de acordo com as demandas imperantes hoje.

A ênfase deve ser dada à autonomia, à independência e à articulação, ideias compatíveis com o modelo de desenvolvimento sustentado.

A empresa pode aproveitar a própria organização interna para, a partir desta, promover projetos visando à ampla formação dos funcionários. A primeira frente é sempre a interna. É no interior da empresa, nas relações estabelecidas com funcionários e colaboradores, que se inicia a responsabilidade social.



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