Está aí, então, motivo pelo qual o sistema financeiro de cada nação é sempre coerente com seu grau de desenvolvimento e com sua força econômica. As instituições surgem, evoluem e diversificam suas funções, como um imperativo do próprio progresso nacional. Compete às autoridades monetárias e fiscais anteciparem-se às necessidades de mercado e de produção, estimulando aquele advento, ao mesmo tempo em que cuidam de corrigir e disciplinar as distorções porventura existentes no sistema. Em
outras palavras, processo de desenvolvimento é, por sua definição,
cambiante, requerendo e motivando transformações, a começar
pelas de ordem estrutural. Por isso mesmo, se o sistema financeiro não
acompanha as exigências das modificações acusadas
pela economia, ou se funcionam em sentido oposto a elas, tenderá
a constituir-se em grave obstáculo às atividades produtivas,
desestimulando o esforço da coletividade, que verá frustrados
seus justos anseios de progresso. |
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