Com a possibilidade de esse quadro se agravar, foi mais do que necessária a intervenção do governo por meio de medidas voltadas a reestruturar e fortalecer o sistema financeiro que deram origem ao PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional). Essas medidas foram:


• Estabelecimento de incentivos fiscais para a incorporação de instituições financeiras;
• Instituição do PROER;
• Aprovação do estatuto e regulamento do Fundo de Garantia de Crédito;
• Dificultou-se a constituição de novas instituições financeiras e criou-se o incentivo para os processos de fusão, incorporação e transferência de controle acionário.

Após a definição das linhas básicas do PROER, o Banco Central passou a adotar um conjunto de medidas para melhorar a fiscalização e a regulamentação bancária, facilitando sua ação em caráter preventivo, destacando-se:


• Aumento do poder de intervenção do BACEN nas instituições financeiras e instituição da responsabilidade penal dos controladores, mesmo que estes não participassem diretamente da administração;
• Instituição da responsabilidade das empresas de auditoria contábil ou dos auditores contábeis independentes em casos de irregularidades nas instituições financeiras;
• Alteração da legislação que trata da abertura de dependências dos bancos no exterior e consolidação das demonstrações financeiras dos bancos do Brasil com suas participações no exterior.

Hoje o BACEN está estudando medidas para a constituição de um sistema de classificação de riscos, que complementará as mudanças já efetuadas na legislação bancária.



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