Em países como Alemanha, Japão e Estados Unidos, o banco central é independente, ou seja, seus diretores são designados pelo Congresso, eleitos com um mandato fixo de oito a quatorze anos. Ele atua como verdadeiro guardião da moeda nacional, sem subordinação ao Tesouro, garantindo o valor e o equilíbrio do mercado financeiro e da economia, protegendo sua credibilidade, impedindo que os gastos do governo sejam bancados pela emissão de dinheiro, fator de desvalorização da moeda. Por vezes é interpretado como um quarto poder, além do executivo, judiciário e legislativo.

Os tesouros desses governos emitem títulos federais para se endividarem, enquanto os bancos centrais lançam papéis para garantir a liquidez do sistema. Se a inflação sobe, o banco central local vende mais papéis, aumentando a taxa de juros para recolher dinheiro do mercado e controlar a demanda da população, reduzindo o ritmo de alta dos preços. O mesmo ocorre quando o BACEN intervém para controlar oscilações muito acentuadas no preço do dólar, vendendo ou comprando moeda conforme a necessidade de estabilização.



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