Um exemplo real é o de uma grande construtora brasileira que, no final da década de 1990, descobriu que grande parte dos conhecimentos de décadas de trabalho estavam armazenados em caixotes, em galpões. Era hábito da empresa, ao término de uma obra, encaixotar todos os documentos a ela relativos. Na época, a empresa percebeu não serem apenas papéis que ficavam inacessíveis, mas o conhecimento que poderia ser aplicado em outras obras (desde, é claro, que fosse atualizado e contextualizado). Com a orientação de especialistas em informação e documentação, atuando juntamente com o pessoal técnico (engenheiros), foi possível à empresa recuperar e disponibilizar grande parte desse conhecimento em uma base de dados, agregando valor nas futuras obras da empresa.
Continuando
na área da construção civil, supõe-se, agora,
que a Prefeitura de uma grande capital tenha encarregado alguns técnicos
de elaborarem o projeto de um grande viaduto para solucionar o problema
de tráfego em uma determinada região por dez anos, no mínimo.
O problema observa-se, não é apenas fazer o projeto de um
viaduto que seja seguro e suporte o trânsito, mas construir um componente
que terá um papel fundamental em um sistema, afetando significativamente
a sociedade e a economia. A evolução do fluxo de tráfego
é uma das variáveis críticas desse problema que,
por sua vez, é afetada por outras, como a valorização
das áreas adjacentes em função da facilidade de acesso,
as avenidas que receberão o novo fluxo de veículos, o desenvolvimento
tecnológico, a propensão de desenvolvimento urbano etc.
Uma maneira de realizar o planejamento desse novo componente urbano seria
utilizar a simulação em computador por meio da construção
de um modelo. Um outro modelo poderia, ainda, prever todos os recursos
físicos necessários à construção do
viaduto, as atividades a serem desenvolvidas, a ordem de realização
e os respectivos prazos, um tipo específico de aplicativo de computador
denominado Gerenciador de Projetos. |
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