O autor afirma não haver uma resposta clara à questão já que a complexidade do modelo dependerá do objetivo desejado. Contudo, faz algumas inferências:


  • Se duas explicações parecem igualmente plausíveis, então é melhor usar a mais simples das duas;
  • Para decidir se um elemento do modelo é necessário ou não, reveja seu objetivo;
  • Apenas com uma visão global pode-se ter certeza de que um modelo representa adequadamente a realidade modelada;
  • É importante que os cientistas administrativos tentem estabelecer o grau em que seus modelos são válidos e;
  • Modelos são simples no sentido de que são inteiramente explícitos e podem ser testados por outras pessoas.

Fazer um modelo é de certa forma, limitar e reduzir um sistema, isto é, de todas as múltiplas variáveis que compõem um sistema real, seleciona-se aquelas responsáveis por seu comportamento. Esta seleção de variáveis relevantes pretende responder à lei de Pareto, aquela que afirma serem umas poucas variáveis (não mais do 20%) responsáveis por 80% do comportamento de um sistema (ou mais). Chamada de lei 80-20 está presente em muitos aspectos da vida: umas poucas variáveis respondem pela maioria das causas e/ou dos efeitos. Segundo esta lei, o desenho de modelos com um número relativamente pequeno de variáveis pode ser muito útil aos objetivos e fins para os quais o modelo foi construído. A aplicação da lei de Pareto aos modelos é defendida por José Alfonso Delgado Gutiérrez, autor espanhol do livro “Análisis Sistêmico: Su aplicación a las comunidades humanas”.



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