A fase de discussão – A fase de discussão procura testar, compreender e melhorar as descrições dos diferentes especialistas. Essa fase é baseada no protocolo de estimar-retroalimentar-falar sugerido por Vennix e Gubbels (1994), apenas mudando o enfoque de construção de consenso para o de explicitação de conhecimentos.

A fase de discussão inicia-se pela apresentação dos gráficos contendo as descrições geradas pelos diferentes especialistas.

1. Examinando as descrições individuais: cada especialista compartilha sua descrição verbal com o grupo como uma base para explicar os pontos de ancoragem e formato da descrição gráfica.
Esse passo é um teste interno de consistência pela comparação das múltiplas descrições de um único relacionamento desenvolvido por um único especialista. A descrição verbal e gráfica pode estimular informações relativas à descrição visual dos especialistas. Os pontos de ancoragem são valiosos para se checar os limites dos relacionamentos baseados nas estimativas individuais.
2. Comparando as descrições: as diferenças entre as descrições são inevitáveis devido à complexidade dos relacionamentos que são descritos e à existência de lacunas no conhecimento dos diferentes especialistas. Essas diferenças levam os especialistas a discutirem naturalmente seus modelos mentais e crenças utilizadas para descrever o relacionamento. O facilitador deve direcionar os especialistas a identificar e pesquisar as causas das diferenças considerando os nos papéis que desempenham na organização, relacionamentos entre indivíduos e grupos e as estruturas da organização. Nenhum esforço deve ser realizado no sentido de resolver essas diferenças ou na busca de consenso. Esse passo é um teste das descrições individuais pela comparação das mesmas com as de outros especialistas com diferentes perspectivas e papéis empresariais.



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