:Logística Logística, segundo definição do dicionário (Webster’s New Encyclopedic Dicionary, 1993, p.590) é: “O ramo da ciência militar que lida com a obtenção, a manutenção e o transporte de materiais, pessoal e instalações” A definição de logística promulgada pelo Conselho de Administração Logística (CLM – Council of Logistics Management), formada em 1962, é: “O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”. :administração de materiais A administração de materiais, também conhecida por logística de entrada (Inbound Logistcs), é o segmento da logística empresarial que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de materiais e informações desde a fonte das matérias-primas até a entrada da fábrica, e portanto, é a logística dos insumos de uma empresa. :distribuição física A distribuição física é o segmento da logística empresarial que corresponde ao conjunto das operações associadas à transferência de bens desde o local de sua produção até o local designado no destino e ao fluxo de informações associadas. :vantagem competitiva Vantagem competitiva significa posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, em termos de preferência do cliente. Pode ser alcançada por meio da logística em termos de produtividade, de custo e de valor. :Era do campo ao mercado Nessa fase, as necessidades em transporte eram satisfeitas por qualquer meio que permitisse movimentar os produtos, relegando ao segundo plano as condições e formas de acondicionamento. :Era da especialização Foi a fase onde se exigiu que o transporte de alimentos, o combustível e a munição se realizasse com segurança e o suprimento chegasse ao local certo, na hora exata. :Era da integração interna Nessa fase, dava-se aos Transportes início à integração de funções e um tratamento com caráter gerencial. :Era do foco no cliente Já nessa fase, considerava-se a necessidade de conquistar o cliente por meio da redução de custos e em consequência, pela otimização dos Transportes. :Era do Supply Chain Por fim, a diversificação dos produtos, cujo tempo de vida se torna cada vez mais curto, ensejou o crescimento da frequência de pedidos em detrimento da quantidade estocada. A explosão da tecnologia da informação, alterações estruturais surgidas nos negócios e na economia dos países emergentes, a formação de blocos econômicos e o fenômeno da globalização foram fatores decisivos para o desenvolvimento da logística evidenciada nesta fase. :custo logístico Custo logístico, de maneira simplificada, é o somatório dos custos de (1) transporte, (2) armazenagem e (3) manutenção de estoque. :Padrões de serviço ao cliente Padrões de serviço ao cliente têm o objetivo de estabelecer o nível de produção e o grau de preparação ao qual o sistema logístico deve reagir. Os custos logísticos podem ser exageradamente elevados, caso sejam estabelecidos requisitos de padrão muito alto. Uma das funções desta atividade é a de cooperar com o marketing para: a. determinar as necessidades e os desejos de clientes para serviços logísticos; b. determinar a reação dos clientes aos serviços; c. estabelecer o nível de serviços a clientes. :Transportes Transporte é uma atividade dita essencial porque nenhuma empresa moderna pode operar sem fornecer o trânsito ou movimentação de suas matérias-primas e/ou dos produtos acabados. As atribuições desta atividade podem ser: a. decisão do modo e do serviço de transportes; b.consolidação de fretes; c. roteirização e programação de veículos; d. seleção de equipamentos; e. processamento de reclamações; f. auditoria de tarifas. :Administração de estoques Administração de estoques é considerada atividade essencial, porque praticamente é impossível ou impraticável fornecer produção instantânea e cumprir prazos de entrega aos clientes se não há uma boa gestão de estoque. O estoque deve servir como amortecedor entre a oferta e a demanda; estando suas atividades assim estruturadas: a. políticas de estocagem de matérias-primas e produtos acabados; b. previsão de vendas em curto prazo; c. combinação de produtos em pontos de estocagem; d.número, tamanho e local dos pontos de estocagem; e. estratégias just-in-time. :just-in-time JIT significa atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação ou produção. Seu principal objetivo é o de evitar a manutenção de maiores estoques, provendo o material correto, no local correto, na quantidade correta e no tempo correto. :Fluxo de informação e processamento de pedidos O fluxo de informações e processamento de pedidos determinam o tempo necessário para a entrega de produtos e serviços aos clientes. E estão assim subdivididos: a. procedimentos de interface dos estoques com pedidos de venda; b. métodos de transmissão de informações de pedido; c. regras de pedidos. :Armazenagem A atividade de armazenagem envolve as questões relativas ao espaço necessário para estocar os produtos. Trata dos problemas de localização, dimensionamento de áreas, arranjo físico (layout), recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém e outros. :Manuseio de materiais Manuseio de materiais refere-se à movimentação dos produtos no local de armazenagem e dá apoio à manutenção de estoque. :Obtenção Obtenção é a atividade que torna o produto logístico disponível para o sistema logístico. Suas atividades rotineiras são: selecionar as fontes de suprimento (fluxo de entrada), e determinar a quantidade e a forma pela qual o produto é comprado. É uma das atividades de suporte das mais importantes para a logística, pois decisões de compras têm dimensões geográficas e temporais que afetam os custos logísticos. :Embalagem protetora Embalagem protetora é a atividade de embalar um produto tem por finalidade cumprir a missão logística de não danificar o produto a um custo viável. :Programação do produto Programação do produto é a atividade que se refere primariamente às quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde devem ser fabricadas. Está relacionada ao fluxo de saída (distribuição física). :Manutenção da informação Manutenção de informação tem como principal objetivo ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística. Por exemplo, localização de clientes, volume de vendas, forma de pagamento, níveis de estoques, horário de atendimento e faturamento. :atividades de interface Atividade de interface é uma atividade que não pode ser gerida efetivamente dentro de uma determinada área funcional. São atividades de interface típicas de logística e as de marketing: Padrões de níveis de serviço Formação de preços Embalagem Localização de depósitos São atividades de interface entre as típicas de logística e as de produção Programação de produção Localização industrial Compras (Obtenção) :Planejamento Planejamento é um processo dinâmico de racionalização coordenada das opções, isto é, nos permite prever e avaliar custos de alternativas e futuros, com vista à tomada de decisões mais adequadas e racionais (Belchior, 1974 in Boiteux, 1985). :cadeia logística A cadeia logística é constituída por redes de empresas que se inter-relacionam, criando valor na forma de produtos e serviços, desde a extração de recursos naturais (fornecedores de matéria-prima) até o consumidor final. :valor logístico Valor logístico é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa, ou indivíduo, lhes fornece (Porter, 1989 in Novaes,2001). :logística de entrada Logística de entrada é a logística que desenvolve a atividade de fornecer todos os materiais e componentes necessários para a fabricação dos produtos – Suprimento físico. :logística de saída Logística de saída é a logística que desenvolve a atividade de movimentação dos produtos manufaturados a partir da montagem final, por meio de distribuição e armazenagem até as mãos do consumidor final – Distribuição física. :EDI-Electronic Data Interchange EDI- Electronic Data Interchange é um recurso de informática que capacita as empresas a manter contato direto, a distância, entre os seus computadores e os de clientes e parceiros, agilizando o fluxo de informações dentro de um nível compatível de sigilo; também é um recurso da telemática (informação a distância). (Martins e Alt, 2001). :PCP PCP (Planejamento e Controle da Produção) é um sistema de transformações e informes entre marketing, engenharia, fabricação e materiais, no qual são manuseadas as informações a respeito de vendas, linhas de produto, capacidade produtiva, potencial humano, estoques existentes e previsões para atender às necessidades de vendas (Pozo, 2001). De modo simplificado, é um conjunto de ações inter-relacionadas que tem por objetivo a coordenação entre o processo produtivo da empresa e os objetivos do cliente. :Lead time Lead time é o tempo decorrido desde o começo até o término de um processo (por exemplo, processo de produção, distribuição e processamento de pedidos). Quanto menor o lead time, mais eficiente é o processo. O sistema integrado de logística direciona o desempenho das empresas para um lead time, o menor possível, entre o pedido, a produção e a demanda, de forma que o cliente receba seu produto ou serviço no momento e no local que desejar, conforme especificações predefinidas e com o preço desejado. :Parceiro operacional Parceiro operacional é o fornecedor que trabalha em sinergia com o seu cliente, visando ao bom desempenho no mercado e a satisfação do consumidor final. :Parceria Parceria é a forma de relacionamento entre cliente e fornecedor tendo como ponto forte a confiança mútua. :método ABC Método ABC (Método do Custeio Baseado em Atividades) é a metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa (Nakagawa, 1994). A classificação de estoques que emprega o método de custeio baseado em atividades é decorrente da análise cruzada da criticidade dos itens de estoque em análise e de sua situação de acordo com o método ABC, segundo a ótica do valor ou da quantidade (Martins e Alt, 2001). A classe A representa itens mais importantes (geralmente em menor quantidade); B, itens intermediários e C, itens menos importantes que os pertencentes à classe B (geralmente em maior quantidade). É muito comum o uso do método ABC como suporte do processo de JIT- Just-in-time, da Reengenharia de Processos, da gestão do Processo de Qualidade Total, na tomada de decisões de investimentos em Tecnologias Avançadas de Produção e na avaliação de Desempenhos Operacionais e Econômicos (Nakagawa, 1994). :sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerenciais“... é um sistema integrado homem/máquina, que providencia informações para apoiar as funções de operação, gerenciamento e tomada de decisão numa organização” (Davis, 1974 in Ballou, 1993). :Global Positioning System – GPS Global Positioning System – GPS: - É um sistema de rádio navegação por satélite que fornece a usuários, que possuam equipamento apropriado, coordenadas precisas de posicionamento tridimensional e informação sobre a navegação e o tempo. :EDI EDI (Electronic Data Interchange): Tecnologia para transmissão eletrônica de dados por meio da utilização de um computador acoplado a um modem e uma linha de comunicação, com um software específico para comunicação e tradução de documentos eletrônicos. Além do EDI tradicional, o EDI via Internet está ganhando força, pois sendo de menor custo, possibilita o acesso de mais empresas. :ORBSYSTEM www.orbsystem.com.br :supermercadista Varejo não-especializado que comercializa produtos diversos como alimentos e de limpeza. :ciclo de vida Ciclo de vida de um produto ou material é o conjunto das fases que passa um produto ou material, desde a sua introdução no mercado até a maturidade ou amadurecimento e declínio. a fase introdutória, um produto possui necessidades de qualidade e tecnologia (capacidade de recursos); enquanto que na fase de maturidade o preço é a principal arma competitiva no mercado. :ECR – Efficient Consumer Response ECR – Efficient Consumer Response ou resposta eficiente ao consumidor: é uma estratégia na qual distribuidores e fornecedores trabalham em parceria para proporcionar maior valor para o consumidor final e minimizar custos. Trata-se de um método efetivo para atingir a integração setorial entre fabricantes e distribuidores, que tem como meta colocar o produto certo no lugar certo. Entre as vantagens do ECR estão o aumento das opções de produtos, a redução de itens em falta e a diminuição dos custos de estoque. O EDI – Eletronic Data Interchange é bastante empregado no ECR. Um exemplo do uso do EDI no ECR é o uso de dados coletados pelas caixas registradoras que podem ser transformadas em informações importantes para mudanças que levem ao aumento nas vendas de um produto. :operações globais Operações globais constituem o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo e estocagem de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações, relacionados a eles, do ponto de origem ao de consumo, para propósitos de satisfação das necessidades do cliente global, fazendo uso eficiente dos recursos globais da empresa (Dornier et al., 2000). :nível de serviço Nível de serviço ou nível de atendimento, por definição, é o indicador de quão eficaz é o estoque para atender às solicitações dos clientes. :fornecido É a diferença entre o valor percebido pelo consumidor e o preço pago pelo produto. :custos Os custos logísticos decorrem do somatório dos custos de transporte, de armazenagem e de estoque (obtenção, manutenção e falta) e sua relevância foi evidenciada quando algumas empresas, principalmente indústrias alimentícias, computaram seus custos logísticos e comprovaram a significativa influência destes no cômputo do seu custo total (empresa). Torna-se claro, portanto, que a sua relevância, no contexto empresarial, depende da parcela que ele representa no custo total da empresa e da estratégia empresarial adotada. :valores logísticos Num ambiente competitivo, valor logístico é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa ou indivíduo lhes fornece (Porter, 1989 in Novaes, 2001). A logística diz respeito à criação de “valor”, e este só tem valor para os clientes quando e onde eles desejam consumi-los, ou seja, um produto ou um serviço tem pouco valor se não estiver disponível aos clientes no tempo e no lugar corretos. Dessa forma, o valor em logística é expresso em termos de: Tempo (quando): é dinâmico e está relacionado ao estoque. Significa que o produto deverá chegar ao ponto de aquisição, momentos antes de as necessidades de aquisição surgirem. Lugar (onde – geográfico): também é conhecido como “valor de posição”. Significa que o produto deverá chegar ao local onde o consumidor está acostumado a exercitar suas atividades de compras. Está relacionado ao transporte, já que este é o meio de agregar este tipo de valor ao produto. Qualidade: cita-se como exemplo, um produto que foi (1) bem acondicionado durante o percurso, (2) entregue em perfeitas condições e (3) com as características exatas às solicitadas. Informação: a título de exemplo, tem-se o rastreamento (via satélite) do produto com o auxílio da internet, que permite dar valor de informação ao produto (geralmente, com preço proporcional ao serviço oferecido e sem que o cliente conteste). Quantidade: significa que os produtos devem chegar ao ponto-de-venda numa quantidade que atenda à demanda; ou seja, na quantidade exata. :custos de capital Custos de capital são os referentes ao custo do dinheiro imobilizado no estoque. É o custo mais intangível e subjetivo de todos os elementos dos custos de manutenção. :custos de risco Custos de risco são os referentes ao custo do roubo, danos, deterioração e obsolescência. Os custos associados a este tipo, podem ser estimados pela perda direta do valor do produto (depreciação física). :custos de espaço Custos de espaço são os referentes à cobrança feita pelo espaço físico ocupado na estocagem (uso da metragem cúbica). Este custo é irrelevante para estoques em trânsito. :custos dos serviços de estoque Custos dos serviços são os referentes ao custo dos seguros (contra incêndio, por exemplo) e impostos (normalmente disponíveis na contabilidade); já que estes dependem da quantidade estocada mantida. :custos do estoque Custo do estoque é o somatório dos custos relevantes (custos de compra ou de obtenção, custos de manutenção e custos de falta de estoque) que uma empresa incorre para obter e manter os seus estoques. :recursos materiais Recursos materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operações do dia-a-dia, na elaboração do seu produto final ou na consecução do seu objeto social (Martins e Alt, 2001). :Materiais auxiliares Materiais auxiliares incluem todo material que ajuda e participa na execução do produto final ou ajuda na transformação do mesmo, porém sem se agregar a ele. Ferramentas, óleos, lixas e materiais de escritório e de manutenção são exemplos de materiais auxiliares. :Matéria-prima Matéria-prima é todo material que se incorpora ao produto final, incluindo os de embalagem. São exemplos: um laminado de aço, uma chapa e uma madeira. :Produtos em processo Produtos em processo são os produtos que estão no meio da fabricação, estão na fase intermediária entre a matéria-prima e o produto acabado. Por isso, também são denominados de produtos semi-acabados ou em processo de fabricação (WIP). Depende do planejamento do estoque de matéria-prima e da produção. :Produtos acabado Produtos acabados compõem o estoque de produtos prontos e embalados que serão enviados aos clientes e/ou consumidores. O maior problema desse estoque, normalmente, é a obsolescência e a deterioração. Está interligado ao planejamento do estoque da matéria-prima e do produto em processo. :Planejamento e programação Planejamento e programação abrangem todas as atividades referentes à definição dos modelos necessários à administração dos estoques de uma empresa e à utilização de técnicas estatísticas aplicáveis às previsões das necessidades. :Controle Controle é a fase mais executiva da gerência ou administração dos estoques. É responsável pelo registro e atualização dos dados de movimentação dos materiais, e pelas decisões a serem tomadas com base nos parâmetros previamente estabelecidos na fase de planejamento e programação. Esses registros são responsáveis pela realimentação de todo o processo da gerência de estoques. :valor logístico Valor é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa, ou indivíduo, lhes fornece. O valor em logística é dado pelos clientes aos produtos e serviços oferecido e estes, e só têm valor para os clientes, quando e onde eles desejam consumi-los; ou seja, um produto ou serviço tem pouco valor se não estiver disponível aos clientes no tempo e no lugar corretos. :sistema de gerenciamento do pedido É uma estrutura de planejamento que faz a ligação do sistema de informações com o fluxo físico de materiais necessários para atender à demanda (Christopher, 1997). :ECR – Efficient Consumer Response É uma estratégia bastante eficiente, muito empregada em lojas de varejo, na qual os distribuidores e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor ao consumidor e minimização de custos. :suprimento Suprimento é a fonte de matérias-primas, embalagens, componentes e outros insumos para preencher as necessidades de conversão da logística de produção (Ching, 2001). A administração de suprimento, ou ainda administração de materiais, é o segmento da logística empresarial que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte das matérias-primas até a entrada da fábrica. É a logística de insumos de uma empresa. :cadeia logística integrada Para Ching (2001), a cadeia de logística integrada, ou ainda cadeia de abastecimento ou suprimento (supply chain), é todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. É a integração dos membros da cadeia, sem verticalização, mas com a focalização de cada empresa em seu negócio-chave. Facilitando a fluidez dos fluxos logísticos de recursos, informações, produtos e serviços, buscando de forma cooperada o benefício de todos os envolvidos na cadeia. :Kanban Kanban é uma palavra japonesa que significa – cartão, placa ou registro visível. É um sistema de controle da produção e o uso de estoques. Os cartões, de papel ou plástico, têm a função de sinalizar a autorização para alguma atividade de produção ou de reposição de estoque. O Kanban geralmente é visto como um cartão (cartões que autorizam a produção, cartões que autorizam o fornecimento e cartões que autorizam a movimentação de estoques de uma posição para outra) porém, ele pode ser qualquer sinal. Além disso, os cartões podem ter cores diferentes para indicar a prioridade da operação (normal, moderada e alta). O Kanban emprega o sistema “puxe”, pois as atividades são puxadas em sequência. :EDI – Electronic Data Interchange EDI – Electronic Data Interchange - Tecnologia para transmissão eletrônica de dados por meio da utilização de um computador acoplado a um modem e uma linha de comunicação, com um software específico para comunicação e tradução de documentos eletrônicos. :just-in-time Just-In-Time é uma sistemática de gestão de estoques em que os componentes, as matérias-primas e produtos chegam ao local de destino exatamente quando necessários. Visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade e sem desperdícios, utilizando o mínimo de recursos. :Métodos qualitativos Métodos qualitativos são métodos que empregam o julgamento, a intuição, as pesquisas ou as técnicas comparativas para produzir estimativas quantitativas a respeito do futuro. São métodos prováveis de escolha de previsões de médio para longo alcance. :Métodos de projeção histórica Métodos de projeção histórica são métodos que utilizam dados históricos, quando existe uma situação de estabilidade quanto às tendências e as variações sazonais. A premissa básica é apoiar o consumo futuro no consumo passado. A acurácia que pode ser alcançada para períodos de tempo previstos de menos de seis meses geralmente é muito boa. :Métodos causais Métodos causais são métodos que refletem a influência de uma ou várias variáveis em outra. Por exemplo, se o nível de estoque causa um efeito positivo no nível de serviço ao cliente, então este último poderá ser projetado com base na variável do nível de estoque. Os modelos causais se apresentam de algumas formas, como por exemplo: estatístico (caso da regressão) e descritivo (caso da simulação por computador). Porém, o maior problema neste método é encontrar a(s) variável(is) verdadeiramente causais. :lotes econômicos Lotes econômicos são quantidades de compra e/ou fabricação que resultam num custo total mínimo. Quando se compra ou fabrica o lote econômico, os custos decorrentes de manter estoques são os mais baixos possíveis. :atividade logística relacionadas à distribuição física Atividades na distribuição física Dentre as diversas atividades se destacam: a) Administração dos estoques de produto acabado, incluindo as suas localizações, os níveis de estoque por local e por item; b) Transporte do produto acabado da fábrica para os clientes ou para os centros de distribuição (CD’s); c) Administração de armazéns e CD’s; d) Serviço ao cliente; e) Administração de informações. :rede logística A rede logística é composta por armazéns, centros de distribuição – CD’s, estoques de mercadorias, meios de transportes utilizados, e a estrutura de serviços complementares (Novaes, 2001). :canal de distribuição Segundo Stern et al. (1996 in Novaes, 2001), constituem conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo. :(logística de distribuição) É a logística que desenvolve a atividade de movimentação dos produtos manufaturados a partir da montagem final, por meio de distribuição e armazenagem até às mãos do consumidor final. :multimodal Transporte Multimodal é todo transporte efetuado usando-se mais de um modo. A prática da intermodalidade pressupõe a existência de interfaces (como terminais, portos, aeroportos, armazéns e aduanas) tão eficientes quanto os modos aos quais combinam. :transporte Transporte é uma atividade dita essencial porque nenhuma empresa moderna pode operar sem fornecer o trânsito ou movimentação de suas matérias-primas e, ou, de produtos acabados. Esta atividade compreende: a. decisão do modo e do serviço de transportes; b. consolidação de fretes; c. roteirização e programação de veículos; d. seleção de equipamentos; e. processamento de reclamações; f. auditoria de tarifas :palete Palete é o conjunto formado por um estrado (plataforma horizontal) sobre o qual, normalmente, há a unitização da carga. O estrado pode ter dimensões variáveis e geralmente, contém base com entradas para movimentação compatíveis com empilhadeiras, paleteiras ou outro sistema de movimentação (Dias, 1993). :nós São pontos que compõem uma rede de distribuição, podendo ser: 1. Nós de origem (como fontes de matéria-prima); 2. Nós intermediários (como armazéns); 3. Nós de destino (como clientes).