Uma empresa, ou até mesmo um indivíduo, agrega valor ao produto ou serviço, quando na criação desse produto ou serviço lança mão de processos físico-operacionais tecnologicamente distintos, ou quando cria, ou está, num ambiente que favorece a valoração do produto ou serviço. Um bom exemplo disto é apresentado por Novaes (2001) ao relatar que um indivíduo, juntamente com as condições do ambiente, cria valores logísticos: “...sabendo-se que uma lata de cerveja tem um custo final, no varejo, de R$ 0,70 (aproximadamente), ela pode ser vendida gelada, num estádio de futebol, em pleno jogo e sob um sol forte de 35º, por R$ 2,00 (por exemplo). Ou seja, o indivíduo está no local certo, na hora exata e com o produto correto, e por isto pode cobrar mais por ele. Isto é criação de valor.”

Com objetivo de incentivar novas idéias para agregar valor logístico a um produto, selecionamos alguns elementos que, normalmente, os consumidores valorizam na hora da aquisição:

A informação sobre o produto: preço, uso, restrições de funcionamento, prazo de validade, informações nutricionais etc;

O próprio produto: na forma e na qualidade desejadas e no tempo certo, representado pelo cumprimento dos prazos prometidos e acordados;

A continuidade na relação entre o consumidor e o vendedor: que se caracteriza, por exemplo, pela fase pós-venda (consertos, garantia etc.) e pela atenção pessoal dispensada na hora da venda.



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