2 - Distribuição física: interdependência com marketing / vendas

A missão básica que o marketing/vendas executa na maioria das empresas é gerar lucro. A distribuição física contribui significativamente para o cumprimento dessa missão. Então como se processa essa relação?

Da seguinte forma: quando se faz um bom planejamento de marketing e se obtém sucesso, o resultado é o aumento da demanda. Isso cria as condições essenciais à atuação da distribuição física: colocar o produto certo, no lugar certo e no instante exato para atender aos requisitos da nova demanda que, se não satisfeita, provavelmente não atenderá a um novo chamamento de marketing.

Basta que não se entregue o produto no prazo prometido para desmoronar uma bela campanha promocional de marketing. A disponibilidade de produtos, a pronta entrega e o correto atendimento dos pedidos são alguns dos serviços que dão aprazimento ao cliente, proporcionando, comumente, um aumento nas vendas e até a fidelidade do cliente que, satisfeito, retornará a realizar transações comerciais com esta empresa.

Um bom exemplo da parceria do marketing com o Planejamento da Distribuição Física é o slogan adotado por uma empresa de transporte de carga: “O acesso é virtual, o transporte é real”. Onde se observa que a idéia é transmitir ao cliente a facilidade no processamento e transmissão de pedidos e a certeza que ele chegará por meio de um eficiente serviço de transporte.

Um outro exemplo do uso da logística de distribuição como instrumento de estratégia de marketing, citado por Fleury (2000), é o atacadista Martins, de Uberlândia, Minas Gerais, que, em pouco mais de três décadas, transformou-se de um pequeno comércio, restrito a uma cidade de porte médio, no maior e mais conhecido atacadista distribuidor do Brasil, com uma cobertura em todo o território nacional com faturamento anual de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.



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