| 4 - Considerações
O modelo tradicional de canal de distribuição é o de Canal vertical, onde a estrutura de comercialização dos canis é vertical e a responsabilidade é passada também verticalmente, de cima para baixo. É um modelo, em que o último elemento da cadeia (no caso, o varejista) é quem tem acesso direto ao consumidor final, como nos mostra a figura abaixo, portanto, só ele, a priori, tem condições de conhecer as necessidades desse consumidor. No entanto, por volta da década de 90, graças ao avanço tecnológico, alguns fabricantes tiveram acesso direto ao seu consumidor final e, assim, passaram a conhecer e atender as suas necessidades quase que imediatamente, e sem intermediários. É o caso de algumas montadoras de automóvel, que com o uso da internet, permitem que seus consumidores finais conheçam seus modelos, possam escolher (e até personalizar) e fazer seus pedidos diretamente ao fabricante, se assim o quiserem. Nota-se que nos dias atuais, os papéis dos intermediários estão sendo revistos, principalmente o do atacadista e distribuidor. Com isso, novas formas de canais diretos vão surgindo e por sua vez, os canais indiretos estão sendo “diminuídos”, ou melhor dizendo, com menor número de intermediários. Tudo isso, porque houve uma inversão no ponto de partida do sistema de distribuição: do fornecedor passou para o consumidor final (alvo de todos os participantes da supply chain).
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