Resumo

Devido à heterogeneidade de necessidades e à natureza específica de cada mercado torna-se impossível definir um único canal de distribuição. Dessa maneira, as empresa, para manterem sua competitividade estão segmentando seus canais de distribuição e formulando sua escolha como parte integrante da estratégia competitiva geral.

A escolha do canal de distribuição de uma empresa depende, normalmente, de seus objetivos (que são bastante diversificados em função de outros fatores) e da sua estrutura logística. Portanto, é muito difícil generalizar esses objetivos, porém, de acordo com Novaes (2001), é possível apontar alguns objetivos comuns:

  • Garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritários.
  • Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto.
  • Buscar a cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição física.
  • Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento.
  • Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos participantes.
  • Buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos na supply chain.

Quanto ao tipo de distribuição vimos que ele depende em grande parte da natureza do produto movimentado, do padrão da sua demanda, dos custos relativos das várias opções de distribuição física e principalmente, das exigências de nível de serviço. Portanto, temos diversas situações de distribuição que podemos agrupar em dois tipos genéricos de canais típicos de comercialização: Canal Direto e Canal Indireto.

Por fim, percebemos que nos dias atuais, há uma inversão no ponto de partida do sistema de distribuição: do fornecedor para o consumidor final. Com isso, novas formas de canais diretos estão surgindo e por sua vez, os canais indiretos estão reduzindo o número de intermediários (principalmente, atacadistas e distribuidores).



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