No caso do Brasil, como mostra a tabela acima, o modo rodoviário é responsável por cerca de 60%, do volume de carga transportado no País, contra 20% do modo ferroviário e quase 14% do modo aquaviário. É apontado como o principal responsável pelo elo entre o produtor e o consumidor final.

Com relação, especificamente a cargas agrícolas, o GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, do Ministério dos Transportes (1999 in Caixeta Filho e Gameiro, 2001, p.12), informa que mais de 81% da movimentação, durante o ano de 1995, utilizaram-se do modo rodoviário, ficando as ferrovias com aproximadamente 16% e as hidrovias, com menos de 3% .

Costa (2002), em sua pesquisa, aponta alguns fatores que propiciam a superioridade do modo rodoviário:


• permitir o acondicionamento em embalagens mais simples e, portanto, com custos menores;

• requerer o emprego de veículos de menor porte, devido a fatores determinantes da dinâmica e da complexidade do meio urbano.

• oferecer certa flexibilidade tanto na escolha de rotas, quanto na quantidade transportada. Por exemplo, se comparado ao modo rodoviário, o ferroviário apresenta baixa flexibilidade, mesmo com custos variáveis relativamente baixos.

Portanto, em função do grande número de possíveis aplicações potenciais e dos altos custos usualmente envolvidos, o transporte rodoviário de carga é uma das áreas que mais tem merecido atenção quanto ao desenvolvimento de pesquisas e modelos que procuram otimizar os sistema de distribuição, operação e gestão de frotas por meio de incremento tecnológico, como adoção de Electronic Data Interchange (EDI), softwares de roteirização e simulação, sistemas de rastreamento e veículos especializados.



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