Max Weber descobriu que a burocracia caracterizava-se como uma forma de organização centrada em seus aspectos formais e racionais, na rapidez, na clareza, na precisão, na regularidade e na eficiência obtidas pela divisão fixa de tarefas, supervisão hierárquica, regulamentos e regras detalhadas e inflexíveis. O conflito interno é considerado indesejável e, se as pessoas seguem comportamentos normatizados, o conflito não deve existir.

Em seu estudo sociológico, Weber descreve o tipo ideal de burocracia, o qual freqüentemente não se aproxima da realidade.

Para Morgan (2002), Weber percebeu a correspondência entre a propagação de formas burocráticas organizacionais e a mecanização industrial. Portanto, a dinâmica burocrática torna rotineiras as ações administrativas da mesma forma que a máquina torna rotineira a produção.

O aspecto formal ou racional é a principal característica de uma organização burocrática mecanicista:


(...) provavelmente, a característica mais importante da organização formal é o seu fundamento lógico, ou sua racionalidade intrínseca. O pressuposto subjacente é que o homem, dentro de limites aceitáveis, comportar-se-á racionalmente, isto é, como o plano formal exige que se comporte.
(ARGYRES, 1957/1968)





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