É bom lembrar que as Organizações Virtuais não constituem a única forma de negócios para o futuro. Além disso, apresentam dificuldades, como as demais estruturas organizacionais, que podem ser solucionados com o tempo ou com os quais precisaremos aprender a conviver. Vejamos as principais dificuldades da Organização Virtual:

  • As comunicações globais não são adequadas o suficiente para todas as corporações virtuais;
  • Há a possibilidade de os equipamentos de comunicação não serem compatíveis, uma vez que a variação em nível global é muito alta;
  • A complexidade criada pela existência de muitos parceiros na organização virtual;
  • A concorrência e a rápida obsolescência (BERTO, R. S., 1997);
  • Restrições ou indefinições legais de natureza global;
  • Há um sentimento nacionalista que vem crescendo em grande parte do mundo, além de resistências culturais ao trabalho compartilhado;
  • Dificuldade de ajustar a nossa visão em relação ao trabalho, às pessoas e à organização;
  • Responsabilidade: a natureza de uma organização virtual é ser criada e suavemente dissolvida quando o trabalho terminar. Ao cessar a sua existência, o que acontecerá com as responsabilidades no sentido dos clientes e com as pessoas que nela trabalham?
  • Nesse ambiente, a cultura, as expectativas, as relações e o comportamento entre as pessoas (profissionais e clientes) são diferenciados dos padrões a que estamos acostumados,
  • Desafios do gerenciamento da informação (HARDWICK; SPOONER e MORRIS, 1996):


1) Controles de segurança insuficientes, visto que as corporações participantes de uma empresa virtual são independentes e, freqüentemente, competem;
2) Perda de controle sobre projetos: técnicas usadas para controlar um projeto em uma corporação não poderem ser aplicadas a múltiplas corporações por causa de cada prática de operação diferente das corporações;
3) Inabilidade dos sistemas de aplicação de interoperarem. Os dados produzidos pelos sistemas de uma corporação não conseguem ser lidos e processados pelos sistemas das outras.

De tudo isso, podemos perceber que a evolução das organizações em sistemas de informação é capaz de transformá-las estruturalmente e espacialmente. Entretanto, a metáfora do cérebro traz uma indagação muito importante: serão as organizações capazes de aprender?



Copyright © 2008 AIEC