A cibernética nos indica que as atuações de sistemas inteligentes dependem de “visão, normas, valores, limites ou ‘pontos de referência’ que são uma diretriz para o comportamento (...) estes pontos de referências precisam ser definidos de maneira que criem um espaço no qual muitas possibilidades de ações e comportamentos possam ocorrer, inclusive aqueles que possam questionar os limites impostos!”. (MORGAN, 2002:109).

Algumas qualidades cibernéticas podem ser vistas em vários aspectos da administração japonesa: o aprendizado é realizado por meio da inovação e do questionamento das normas vigentes. Nesse processo, ações impostas são evitadas.
É o estímulo ao desenvolvimento da habilidade de questionar. O funcionamento de suas organizações é bem diferente das estruturas ocidentais.

Para a maioria das organizações ocidentais, os objetivos, metas e alvos têm um caráter predeterminado; por isso, tendem a oferecer uma estrutura para a aprendizagem de circuito único, desencorajando a aprendizagem em circuito duplo.

A prática administrativa japonesa, que usa o ritual ringi, por exemplo, apresenta um processo de aprendizagem em circuito duplo.



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