• “Estruturas holográficas que se reproduzem” – Essa é a terceira forma de se ter o todo nas partes: criar uma estrutura organizacional que cresce ao tempo em que permanece pequena. Por exemplo: uma empresa tem como regra operacional que maior o crescimento só ocorrerá por meio do desenvolvimento de novas unidades de serviço. Nos últimos anos, ela teve um grande crescimento. Quando uma unidade atinge o tamanho ideal, e mesmo assim quer servir a um maior número de clientes, três pessoas da unidade (geralmente, dois especialistas no serviço e um gerente) saem para criar uma nova empresa. Assim, toda a base de conhecimento da organização e sua cultura estarão embutidas na nova parte, tornando-se, rapidamente, sinônimo do todo, pois os novos funcionários dessa unidade “viverão” os valores distintivos da organização.
  • “Equipes holísticas e papéis diversificados” – É a quarta forma de embutir o todo nas partes: o modo como as tarefas são organizadas. Uma equipe de trabalho, responsável por um processo completo, é a unidade básica da estrutura. No interior da equipe, as funções e os papéis são estabelecidos de forma mais ampla, e as pessoas são treinadas em múltiplas capacidades para que sejam intercambiáveis e possam trabalhar de maneira flexível e orgânica. Todos os dias as equipes encontram-se para decidir sobre produção, divisão do trabalho e resolução de problemas específicos (por exemplo, problemas de suprimento e entrega, melhorias na organização do trabalho, ou contratação de novas pessoas). Os integrantes da equipe decidem seu horário de trabalho e responsabilizam-se pela produção e pelo controle de qualidade desta. Além disso, cada membro incorpora a visão, a atitude e as capacidades de todo o time.

Ressalva importante: o cérebro tanto é especializado quanto generalizado. Embora a memória e a capacidade de desempenhar diversas funções tenham forte caráter holográfico, é possível identificar fortes tendências à especialização.



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