1) Muitas destas iniciativas desconsideraram as estruturas consolidadas na cultura organizacional preexistente e apresentaram as novas técnicas como “soluções prontas”, que não tinham repercussão sobre as práticas individuais. Também não conseguiram substituir a lógica burocrática que dominava o velho modo de operar, tornando-se simples “técnicas” sem condições de mudar a cultura dominante e a dinâmica política que a suporta;

2) Os movimentos da reengenharia e de fortalecimento dos funcionários tiveram resultado parecido: a eficácia dependia da transformação dos padrões políticos e das atitudes organizacionais; porém, na maioria dos casos, esses movimentos não foram absorvidos pela cultura organizacional e foram “esvaziados”, sem conseguir se consolidar.

  • A cultura além dos lemas – Não se pode traduzir a “cultura organizacional” como um conjunto de valores codificados em “lemas” e “slogans”! Para entendê-la, precisamos investigar tanto os aspectos rotineiros como as dimensões mais expressivas do processo de construção da realidade. Conforme exploramos a cultura corporativa, compreendemos como cada aspecto da organização possui um conjunto complexo de significados simbólicos, e como o que era tido como “familiar” reaparece refletido sob uma nova luz.


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