2. Controle de recursos escassos - A dimensão importante do “controle de recursos escassos” é fundamentada nas teorias econômicas. Para continuar existindo, as corporações dependem de vários tipos de recursos. O “controlador” de qualquer recurso escasso, do qual existe dependência de outras pessoas, recebe grande poder dentro da organização. A escassez e a dependência são as chaves para o poder ligado a recursos! Não é preciso ter controle total sobre esses recursos; se apenas houver a capacidade de influenciar decisões críticas que reflitam na disponibilidade e localização dos recursos, há uma redução de dependência a outros, o que pode aumentar o poder.

Qualquer que seja o recurso controlado, os princípios permanecem os mesmos: podem-se encontrar personalidades “maquiavélicas” que tentarão definir estratégias para aumentar seu “poder”, criando dependência por meio do controle planejado de recursos críticos.

3. O uso de estrutura organizacional, regras, regulamentações e procedimentos - Geralmente, esses elementos são tidos como instrumentos racionais do trabalho, mas, ao vê-los pela ótica política, os compreenderemos como conseqüências de uma luta por controle político. Visualizamos que a estrutura organizacional pode prestar-se a marginalizar ou dividir os “rivais” de outros, e as regulamentações e as regras como artefatos para se obter vantagens, com uso reativo ou pró-ativo como parte de um jogo de poder.


Copyright © 2008 AIEC