E se Freud estudasse o caso de Taylor? Provavelmente diria:

Predomínio dos papéis e valores masculinos

Os opositores de Freud criticavam o enfoque exagerado que ele deu na sexualidade reprimida. Consideravam-no como um grande defensor dos valores masculinos e excessivamente ligado às preocupações sexuais particulares e inconscientes. Esses críticos não acreditavam que a sexualidade reprimida poderia ser uma força estimuladora na organização moderna e defendiam que, em vez de destacar a sexualidade, a organização deve ser compreendida como um reflexo do patriarcado.

Na corporação, há uma produção/reprodução de estruturas organizacionais onde os valores e o sexo masculino predominam. Assim, o patriarcado funciona como uma forma de prisão conceitual. Muitos teóricos acreditam que o predomínio masculino tem origem nas relações hierárquicas encontradas na família patriarcal. Conforme observação de Whilhelm Reich, tais relações servem como “uma fábrica de ideologias autoritárias”.

Perceba que, em muitas corporações, uma pessoa acata a autoridade de outra como a criança acata a autoridade do pai. Quando há uma longa dependência da criança em relação aos pais, também há a facilitação da dependência institucionalizada entre líderes e seguidores e na prática em que as pessoas recorrem a outros para solucionar situações problemáticas.




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