Para eles, os sistemas vivos apresentam três principais dimensões: autonomia, circularidade e auto-referência, o que possibilita a autocriação e auto-renovação, gerando uma auto-produção. É deles o termo autopoiesis. Os sistemas autopoiéticos têm como objetivo produzir a si mesmos porque a sua corporação, bem como a sua identidade, são os mais importantes produtos.

A teoria da autopoiese aceita que os sistemas podem ter ambientes, mas não abre mão da idéia de que as relações com qualquer ambiente são internamente determinadas.

Dentro e entre os sistemas podem existir várias cadeias de interação: A se ligando a B, a C, e assim por diante; porém não existe um padrão de causalidade. Mudanças em A não causam mudanças em B, C, etc., porque essas relações são parte do mesmo padrão do sistema. Esse padrão, que é autodeterminante, possui uma lógica própria e não pode ser entendido como uma rede de partes separadas.



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