A teoria da autopoiese pode nos ajudar a compreender que:
• muitas das dificuldades das corporações em lidar com seus ambientes estão vinculadas ao tipo de identidade que tentam manter;
• é preciso que as explicações sobre o desenvolvimento e a mudança das organizações dêem atenção diferenciada aos elementos que definem os padrões que são adotados pela organização e pelo ambiente mais amplo.

Morgan (2002) aponta que poucas corporações têm demonstrado disposição para entender a si mesma e centram suas preocupações em compreender seu ambiente como um universo “lá fora”, com vida própria. Porém, esse ambiente mais amplo é apenas parte de próprio ambiente organizacional.

Elas procuram sobreviver contra as manifestações do mundo externo, muitas vezes entendido como lugar de ameaças e oportunidades. É uma forma de egocentrismo que inviabiliza a sabedoria sistêmica. São as organizações egocêntricas.




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