Bem, os administrares precisam ser habilidosos em:

  • Discernir as tensões mais importantes (contradições primárias e secundárias) e procurar redefini-las;
  • Perceber que as duas dimensões das tensões internas (os dois lados do paradoxo) podem ter qualidades e encontrar maneiras de integrar esses elementos concorrentes;
  • Enfrentar os paradoxos, criando novos contextos que aproveitem as qualidades das tensões e reduzam os seus aspectos negativos;
  • Criar novos entendimentos que gerem novas ações (lembra-se da teoria da complexidade?) que possam modificar as posturas pelas quais o paradoxo surge.


“O paradoxo é uma das principais forças que impedem a mudança em todos os níveis de uma organização. Ele tende a imobilizar os níveis psicológicos e da ação. Contudo, pode ser transformado numa grande alavanca para a mudança. Porque, ao dissolver ou transformar um paradoxo, mudamos a regra básica do jogo.”

(MORGAN, 2002: 294)



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