| Resumo Apesar de parecer uma lógica superada, a dialética aponta caminhos administrativos importantes. O pensamento dialético nos diz que qualquer fenômeno implica e gera seu oposto e que um fenômeno só existe quando o outro também existir. Três princípios associados contêm a essência da análise de Marx: Princípio 1- ressalta a contradição e explica de que maneira um arranjo social certamente cede lugar a outro; Princípio 2 – trata-se da negação da negação; Princípio 3 – explica os processos em que uma configuração de organização social cede lugar a outra. As contradições – para Marx, o sistema capitalista estimula sérios antagonismos. O foco marxista é o antagonismo entre patrões e empregados. A busca do lucro, dos primeiros, utilizando-se da “mais valia”, prejudica os funcionários, que resistem às ações dos capitalistas. As contradições podem ser "primárias" – situação que origina o problema ou "secundárias" – ações/reações resultantes das situações-problema originais. Os gestores da mudança dialética precisam distinguir as tensões mais importantes, perceber que as duas facetas dos paradoxos têm qualidades que devem ser integradas, criando novos contextos para enfrentar as tensões e novos entendimentos geradores de novas ações que modifiquem atitudes cristalizadas. A organização, ao progredir em relação a um produto ou processo, inovando-os, tende a superar inovações já existentes: é a destruição criativa. Porém, não
devemos ter a destruição criativa como um fim em si mesma,
pois ela é apenas uma conseqüência. |
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