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O paternalismo apresenta duas facetas: o patriarcalismo e o patrimonialismo. Esses dois aspectos nos levam a fazermos trocas objetivas de trabalho por remuneração, com dimensões essencialmente afetivas. Falando em termos simples: trocamos emocionalmente a colaboração e a dedicação pelos laços de intimidade pessoal. O paternalismo existe tanto nos liderados quanto nos líderes; por isso, as organizações são lideradas tão paternalisticamente quanto permitem os seus membros. O paternalismo pode abrir caminho para a identificação e para sentirmos pertencimento a um grupo, o que traz uma recompensa: um grau maior de segurança proporcionado pelo grupo. Porém, há um custo: um menor nível de liberdade e autonomia para seus membros.
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