Mas é claro que a condição econômica é, na maioria das vezes, o fator que mais influência a decisão de compra. Por isso, os profissionais de marketing estão cada vez mais atentos para as tendências de renda pessoal, de poupança e de taxas de juros, observando se os indicadores econômicos apontam para uma recessão ou para um cenário de crescimento. Um exemplo que ficou famoso foi o do início do Plano Real, em 1994, quando o real e o dólar estavam equiparados, e as empresas turismo correram para mudar seus produtos e dar muito mais ênfase aos pacotes para o exterior.

Mas, mesmo pessoas com a mesma idade, a mesma condição social e do mesmo sexo apresentam consumos muito distintos. Em boa parte isso pode ser explicado pelo estilo de vida. O estilo de vida revela o padrão de vida das pessoas, expresso em suas atividades, interesses e opiniões. Envolve mais do que a classe social ou a personalidade do indivíduo, pois delineia todo um padrão de ação e de interação com o mundo. Assim, pessoas de uma mesma subcultura, classe social ou ocupação podem ter estilos de vida bastante diferentes. A técnica para pesquisar esses estilos chama-se AIO (Atividades, Interesses e Opiniões). Um exemplo de utilização dessa variável pelos profissionais de marketing é o do Bank of América, que descobriu que os homens de negócios seu público-alvo - pertencia ao grupo de “realizadores”, pessoas individualistas, com forte senso de concorrência. O banco idealizou anúncios que obtiveram grande sucesso, mostrando homens participando de esportes individuais.


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